01
nov
2017

Buenos Aires – Abasto

Abasto

Abasto Shopping : Sua história começa na década de 1890, quando na região se estabeleceu uma feira de carros que vendiam frutas e verduras para abastecer a Cidade. Em 1907 foi inaugurada uma parte do Mercado e em 1934 foi terminada a construção atual. Em pouco tempo, em 1937, o edifício recebeu o primeiro Prêmio Municipal de Fachadas, por se tratar de uma concepção arquitetônica, novidade, para a época. O Mercado do Abasto, o maior da Cidade, permaneceu em funcionamento até 1984. Em 1998, abriu suas portas no edifício reciclado, um shopping, que conta com um complexo de salas de cinema, um museu para crianças, jogos, lojas e restaurantes .

Abasto Shopping

 

Pasaje Carlos Gardel  “Paseo del Tango” : Carlos Gardel foi um dos artistas mais populares da história argentina e um dos símbolos mais representativos da Cidade e sua fama transcendeu as fronteiras. Nascido no estrangeiro (ainda hoje se discute se foi em 1890 em Toulouse, França, ou em 1887 em Tacuarembó, Uruguay), mas provável que tenha sido na França. Chegou criança com sua mãe a Buenos Aires e foi criado na zona do Abasto (faleceu em 1935 em um acidente de aviação em Medellín, Colômbia). Este calçadão que leva seu nome está marcado por murais sobre assuntos tangueiros e locais de artigos regionais.  Em frente ao Abasto Shopping.

Museu Carlos Gardel: . A casa que em que morou Carlos Gardel,  junto com sua mãe, foi recuperada pela Direção  General de Museus com a finalidade  de transformar-la em um espaço que resgata, conserva, exibe e divulga o patrimônio cultural que representa a obra de Gardel.

Terças feiras : fechado

Segunda a sexta : 11h as 18h. Sábado, domingo e feriado: 10h as 19h.

Entrada: $ 10 pesos.

Endereço:  Jean Jaures 735 ( eu desci no metro Carlos Gardel, passei no Abasto Shopping e na Passagem Carlos Gardel ) à pé, são uns 15 minutinhos .

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Bjos amores

Elen Cassia

31
out
2017

Buenos Aires – Puerto Madero

Puerto Madero

No final do séclo XIX foi decidido oferecer à cidade uma infraestrutura portuária adequada, o que originou um debate importante na sociedade portenha sobre dois projetos: um, do engenheiro Luis A. Huergo e o outro, do engenheiro Eduardo Madero.

A proposta de Madero, prevendo a localização do porto pero da Praça de Mayo, foi aprovada pelo Congresso da Nação em 1882. As obras foram inauguradas em 1897. No início do seculo XX foram construídos os depósito de tijolos à vista, que hoje são a identidade do bairro. Em seguida, já em 1916, fez-se o traçado da Av. Costanera, um dos passeios preferidos pelos portenhos, criando o Balneário Municipal. Devido à deterioração das instalações, entre 1911 y 1930, foi construído o Porto Novo, substituindo o que havia sido projetado por Madero, abandonado por mais de cinquenta anos.

Em 1989 a Cidade resolveu resgatar a velha zona portuária, pensando em integrar o rio à cidade. O projeto, liderado pela Corporação Antigo Puerto Madero – uma sociedade mixta formada pelo Governo Nacional e o da Cidade, implicou na recuperação de 170 hectares para moradias e esopaço público. Este bairro, cujas nomes de ruas são homenagens à mulheres de destaque na história argentina, rapidamente se transformou em um exclusivo centro residencial, gastronômico e de negócios na cidade.

Puente de la Mujer : (Ponte da Mulher), um dos emblemas do bairro Puerto Madero, é a primeira obra da América Latina do reconhecido arquiteto espanhol Santiago Calatrava e representa outra mostra de que a cidade busca permanentemente se posicionar a vanguarda da arte e da arquitetura em toda a região.

Trata-se de uma ponte pedestre giratória com um dos mecanismos de giro maiores do mundo, pensado para permitir a passagem das embarcações à vela que navegam pelos diques do Puerto Madero. A obra, realizada na Espanha e doada à cidade por um particular, representa a imagem de um casal que dança o tango, onde o mastro branco simboliza o homem e a silhueta curva da ponte da mulher.

 

 

Navio e Museu “Fragata Sarmiento” : Esta fragata, lançada ao mar em1897, foi uma das mais adiantadas de sua época. Possui um casco de aço revestido de madeira e chapa de cobre, três mastros e uma imponente carranca na proa com a esfinge da República Argentina. A nave foi batizada em homenagem ao fundador da Escola Naval Argentina, Domingo Faustino Sarmiento. Entre 1889 e 1938 fez 37 viagens ao redor do mundo e após funcionou como barco de práticas em águas argentinas até 1960. Dois anos mais tarde foi declarada Monumento Histórico Nacional e museu das viagens e missões oficiais realizadas. A Fragata Sarmiento representou a Argentina em numerosos eventos protocolares, tais como a coroação de Eduardo VII do Reino Unido, em 1902; as festividades do Centenário da Independência do México, em 1910; a abertura do Canal do Panamá, em 1914; e a inauguração da estátua do general San Martín em Boulogne Sur Mer, França, em 1909.

Visita ao Navio Museu Fragata Presidente Sarmiento, todos os dias das 10h às 19h . Entrada: $ 10 pesos.

 

 

Freddo:  Em 1969, A Freddo abriu as portas de sua primeira loja no requintado bairro da Recoleta, na cidade de Buenos Aires. foi assim que começou a história da sorveteria com o sorvete artesanal mais delicioso da Argentina. De excelente qualidade, textura cremosa dos sorvetes e o sabor artesanal transformaram a Freddo num clássico. Com o passar dos anos abriu lojas em importantes bairros portenhos, na Grande Buenos Aires e na costa atlântica.

O sucesso tanto que en 1990 a Freddo decidiu atravessar a fronteira e instalar-se em Punta del Este, Uruguai, abrindo a primeira loja fora de seu país de origem.

A grande aceitação no exterior e a crescente reputação dos sorvetes artesanais da Freddo, foi a razão pela qual a empresa decidiu expandir-se a outros países, instalando-se no Paraguai, na Bolívia, no Chile, no Reino Unido e no Brasil, até atingir a tão esperada abertura de sua primera loja nos E.U.A. Hoje a Freddo possui mais de 150 lojas no mundo, oferecendo em cada lugar um produto único, artesanal e de alta qualidade.

Freddo

Marcelo Restaurante: Leia mais no post

 

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31
out
2017

Buenos Aires – Caminito

Buenos Aires – Bairro a Bairro

Caminito

O Caminito é um dos passeios mais emblemáticos da Cidade e dos atrativos imperdíveis para os que o visitam. No bairro de La Boca, os “conventillos” (cortiços) típicos com paredes de zinco pintadas de várias cores, contam a história de uma época em que as famílias originais fugiram da região por conta da epidemia de tifo, mudando-se para a parte alta da cidade, deixando suas mansões quase abandonadas, alugadas para os imigrantes que desembarcavam no porto. É também um museu a céu aberto de quase 150 metros de comprimento. Seu traçado sinuoso se deve a que segue o curso de um córrego que passava por ali até o começo do século XX. A zona era conhecida popularmente como “Puntin”, diminutivo de “ponte” em dialeto genovês.

Durante muito tempo formou parte do percurso da estrada de ferro até a Ensenada, que está a uma hora de Buenos Aires, até que em 1928 o canal foi fechado e transformado num beco abandonado. Foi graças a iniciativa de vários moradores, entre os quais se encontrava o pintor Benito Quinquela Martín, um dos principais benfeitores do bairro e cuja obra se comemora através do colorido das casas do La Boca, que nos anos de 1950 foi recuperado o terreno para convertê-lo em um calçadão-museu, no qual aos poucos foram sendo adicionadas obras de diferentes artistas. Em 1959, por iniciativa de Quinquela Martí, o lugar foi batizado como nome do célebre tango “Caminito”, composto por Juan de Dios Filiberto e Gabino Coria Peñaloza e que teve sua estréia nos “carnavais” de 1926.

 

Na “Feira de Artistas Plásticos do Caminito” você encontra artistas contemporâneos com uma destacada trajetória que expõem e vendem suas obras inspiradas no colorido entorno e no sentir “tangueiro”. Funciona diariamente das 11 às 18 horas (inverno) e das 11 às 20 horas (verão).

Curiosidade: A letra do tango “Caminito”, composta por Gabino Coria Peñaloza, foi originalmente um poema escrito pelo mesmo autor em 1903, em homenagem a uma trilha da localidade de Olta, na província de La Rioja, região noroeste da Argentina, mas todos remetem ao Caminito, localizado em La Boca.

 

Ruas : Na realidade, são praticamente 3 ruas principais a serem visitadas,  com muitos restaurantes, shows de tango a céu aberto , e muitos , muitos souvenirs para comprar .

Atenção : Nãooooo saia das ruas principais !

 

 

Museo de la Pasión Boquense :  Para quem gosta de futebol, o Museu do Boca, está localizado à duas quadras do Caminito. O museu abre todos os dias, das 10h às 18h. Entrada para o Museu : $180 pesos. Entrada para o Museu + Tour no estádio do Boca : $240 pesos.

Obs: Nãooooo comprem ingressos de cambistas . Capaz de não conseguir entrar no jogo, por se tratar de ingressos falsos, ou ser enganada como eu fui. Comprei um ingresso top e fiquei no meio da “galera”. Tudo bem que foi há 10 anos atrás, rs!

http://www.museoboquense.com

 

 

El Gran Paraiso: Agradável surpresa bem no meio do Caminito !  El Gran Paraiso é um restaurante mais exclusivo de toda a agitação no meio do Caminito. Por se tratar de um espaço “fechado” , me senti mais segura e com muito mais tranquilidade para almoçar. Atendimento bem bacana, fui atendida pela “Polaca” ( quem visitar, manda um beijo pra ela por favor ).

 

Além de ser super agradável para passar algumas horas da sua tarde, ele é super ambientado com o tema “Caminito” .

 

Obs: se estiver com pressa, peça apenas um lanche, que pode ser um “Choripan”, por exemplo . Mas se estiver com tempo ( e vale muito a pena ), peça uma  Parrilla.  Eu optei pela Parrilla “solo carne” , que vem com carnes que  nosso paladar está mais “acostumado”. Esta só com carnes, são $520 pesos para 2 pessoas .

El Gran Paraiso – Buenos Aires

Você pode fazer sua reserva ou conferir o cardápio no site : http://granparaiso.com.ar 

 

Beijos amores e deixem seus comentários ! Ficarei muito feliz 🙂

Elen Cassia